Ministra Cármem Lúcia / Presidente Michel Temer
( Foto: Divulgação)
As delações da Odebrecht, têm potencial para não deixar pedra sobre pedra no mundo político. Um dos principais atingidos será Michel Temer, que foi citado pelo ex-executivo Claudio Melo Filho ao ter pedido e recebido propina no valor de R$ 10 milhões. Aos investigadores da Lava Jato, Melo Filho apresentou um e-mail de Marcelo Odebrecht (MO) para comprovar que os R$ 10 milhões pedidos por Michel Temer à empreiteira no Jaburu foram propina. Na mensagem, Marcelo diz ter feito o pagamento a MT (Michel Temer) depois de "muito choro". Como presidente da Corte, Cármen Lúcia é plantonista no recesso do Judiciário, que termina na quarta-feira, 1º de fevereiro. Nessa condição, a ministra é responsável pelas medidas urgentes no tribunal durante o recesso e, por isso, teve legitimidade para tomar a decisão sozinha. Essa prerrogativa foi reforçada pelo pedido de urgência protocolado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que agora, pode usar o material para iniciar investigações formais contra autoridades e políticos com foro citados pelos delatores.
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