NOTICIANDO TRÊS CORAÇÕES

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Delator apresenta prova da propina a Temer, o MT.

Em sua delação premiada, Claudio Melo Filho, ex-diretor da Odebrecht em Brasília, apresentou um e-mail de Marcelo Odebrecht (MO) para comprovar que os R$ 10 milhões pedidos por Michel Temer à empreiteira no Jaburu foram propina; na mensagem, Marcelo diz ter feito o pagamento a MT (Michel Temer) depois de "muito choro" e afirmou que este seria o último pagamento ao time dele; os recursos foram divididos com Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, José Yunes, amigo e parceiro de Temer, e também Eduardo Cunha, que, nas perguntas que tentou enviar a Temer, mas que foram barradas por Sergio Moro, o questionou sobre essa doação; Claudio Melo Filho também disse que o PMDB era chamado de PMDBrecht; em nota, Temer afirmou que o delator mente, mas o caminho mais sensato que lhe resta é a renúncia


Foto: Divulgação

Em contra partida, o presidente Temer repudiou com veemência as falsas acusações de Cláudio Melo Filho e afirmou que as doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas realizadas por transferência bancária e declaradas ao TSE. Não houve caixa 2, nem entrega em dinheiro a pedido do presidente.

Pois bem: a Odebrecht sustenta que os pagamentos a Temer saíram do departamento de propinas da empreiteira, eram contrapartidas por favores governamentais, ou seja, propina. E também traz, como prova, um e-mail de Marcelo Odebrecht, o MO, a seus executivos.Nele, Marcelo diz que só aceitou pagar "depois de muito choro" e que este seria o último pagamento ao "time de MT", Michel Temer. Dos R$ 10 milhões, R$ 6 milhões teriam sido destinados à campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo. Os R$ 4 milhões restantes teriam sido distribuídos a Eliseu Padilha, Yunes, o amigão de Temer, e a Eduardo Cunha, que está preso em Curitiba.


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