NOTICIANDO TRÊS CORAÇÕES

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terça-feira, 4 de agosto de 2015

Um Belo Monte de propinas

Segundo novas oitivas da Lava Jato, o presidente da Camargo Corrêa Dalton dos Santos Avancini, confirmou que teria pago ao PT e ao PMDB,  R$ 100 Milhões em propinas na construção da Usina de Belo Monte. O novo "Eletrolão" pode derrubar Dilma Rousseff.


Em julho de 2007, Dilma Rousseff reuniu alguns ministros num comitê que tinha como missão fixar novas metas para o programa nuclear brasileiro. Aficionada às questões do setor elétrico, Dilma puxou para si o papel de coordenadora do grupo. O trabalho resultou num plano que previa, dentre tantas metas ambiciosas, a conclusão das obras da usina nuclear de Angra 3, paralisadas nos anos 80.
No comando operacional da empreitada estava o presidente da Eletronuclear, almirante Othon Pinheiro da Silva, que se tornou na semana passada o principal alvo da 16ª fase da Lava Jato. Embora o militar tenha surgido como a face mais visível do esquema, a PF tem elementos que podem fazer com que as investigações atinjam outros personagens muito próximos da presidente Dilma. "É possível que a gente chegue aos políticos", disse o delegado Igor Romário de Paula.


Ao mergulhar no setor elétrico, a PF vai bater na porta do Palácio do Planalto. Não há um só projeto no setor elétrico que Dilma não tenha acompanhado de perto. Se como presidente do Conselho da Petrobras a presidente alega que não tinha informações completas sobre o que acontecia na estatal, dificilmente poderá dizer que desconhecia os rolos em Angra 3 ou na usina de Belo Monte, os dois maiores investimentos do governo em geração de energia. Em ambos os casos, os investigadores já têm indícios de envolvimento de gente de confiança da petista.”





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